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Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

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03.02.24

VERGONHA


sempreemfrente

 

           Todas as pessoas cometem erros. Não existe uma pessoa perfeita. Só um cadáver humano é perfeito, pois como entidade humana não terá mais a capacidade de mudar. Algumas vezes, sentimo-nos inseguros(as). Esse sentimento é causado por medo de estarmos sendo ridículos(as) ou mesmo julgados(as) por transparecer quem somos.

 

         Valorizar em excesso a opinião alheia pode ser paralisante. Muitas vezes, isso expressa que estamos nos sentindo inadequados(as) em situações sociais e que nossa autoestima está baixa. A vergonha adora pré-requisitos que foram transmitidos para nós, às vezes, de maneiras muito sutis, consciente ou inconscientemente, pelos nossos pais e pode estar ligada ao medo de ser quem somos, bem como de deixar transparecer o nosso verdadeiro eu.

 

            Segundo Brené Brown,

“as experiências de vergonha na infância afetam nossa autoestima e mudam quem somos e a maneira como nos enxergamos.”

     

         Nascemos com um potencial infinito de realizações. Deixar de fazer aquilo que nos realiza para viver em função dos desejos alheios é muito empobrecedor. Precisamos estar atentos(as) para não deixar de lado o compromisso conosco e passar a viver para surpreender os outros.

 

           Destaco esta frase,

“Você é a pessoa que escolhe ser.” Frank Natale.

 

         A vida é única e não dá para desperdiçá-la, jogando fora as oportunidades. Há pessoas que não investem em seu autoconhecimento e preferem desperdiçar seu dinheiro e tempo com bens materiais. Nada contra, porém o pior desperdício é o da nossa vida.

 

         Por isso, precisamos nos dedicar a avaliar o que realmente é importante e estar sempre atento(a) ao que passa dentro de nós. Observar-se e permanecer centrado(a) no processo interno, criando uma força interior para perseguir nossos sonhos, nossas realizações e valorizar quem somos, porque a autovalorização não tem pré-requisitos.

 

      Algumas atitudes podem nos ajudar a evitar que a vergonha ultrapasse o nível moderado. Por exemplo: reconhecer a origem do medo do julgamento das pessoas, entender que todas as pessoas cometem erros e que podem sentir vergonha, manter vigilância contra os pré-requisitos e perfeccionismo, aprender a se valorizar e fazer pequenos enfrentamentos do medo e hábitos negativos.

 

    Tampouco, identificar o que nos leva a repetir os padrões de comportamentos aprendidos na infância e que pode estar contribuindo para cristalizar à nossa maneira de pensar, sentir e agir é fundamental para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional.

 

         O médico psiquiatra Roberto Shinyashiki disse:

“Procure buscar dentro de si as razões que o levam a ser assim e os caminhos de sua transformação. Você é o grande responsável pelo que acontece em sua vida.”

 

     Assim, faz-se necessário buscar ajuda psicológica para identificar a origem da vergonha excessiva, desenvolver o senso de dignidade e autovalorização, aperfeiçoar a resiliência, fortalecer a autoestima e, aos poucos, conseguir enfrentar os medos de que nos impede de exercer a nossa liberdade de Ser.