Há um tipo de pessoa que se apresenta como alguém interessado em nos ajudar, mas com o tempo percebemos que não era dos nossos. Como nos proteger de pessoas assim?

     Nem sempre estamos atentos(as) para perceber a verdadeira intenção de quem se aproxima de nós. Às vezes, um(a) colega de trabalho entra em nossa sala e, do nada, dispara uma frase apenas para destilar veneno sobre outro(a) colega, sem ser direto(a).

    Também há aquela pessoa que se aproxima com falsas promessas, tentando nos prender com suas palavras encantadoras e nos afastar de nossos interesses genuínos. Acreditamos cegamente em suas palavras, que infelizmente nunca serão cumpridas.

     O tempo passa e caminhamos juntos. Parece que também existe aquela pessoa que finge ser nossa parceira durante a caminhada. Contudo, não gosta de nos ver caminhando com firmeza, alegres em alguns momentos, determinados(as) a alcançar nossos objetivos e fiéis aos nossos princípios e valores. Essa pessoa se incomoda com nosso crescimento pessoal e profissional e, sem que percebamos, espalha várias pragas pelo caminho, dissimula seus pensamentos e sentimentos, fazendo de tudo para diminuir nossa luminosidade e dificultar nosso desenvolvimento.

    Quem nunca passou por isso? Vivemos em uma sociedade  cada vez mais mergulhada em Fake News. Mentiras sedutoras são disseminadas de várias formas e em uma velocidade que, até pouco tempo atrás, só víamos em desenhos ou filmes. Ninguém faz isso sem algum interesse por trás. Qual é o pano de fundo?

    Muitas pessoas relatam em rodas de conversa e em diversos meios de comunicação que o que estamos vivendo não está bom. Será que esse relato é verdadeiro? Porque se reconhecemos que nossa realidade não está boa e nada fazemos para mudá-la, algo está acontecendo ou já aconteceu. Provavelmente, estamos anestesiados(as) e incrédulos(as) em relação à nossa capacidade de provocar mudanças.

    Em que momento deixamos de acreditar em nosso potencial e nos tornamos pessoas enfraquecidas diante daquelas que fazem parte do nosso círculo de amizade, do trabalho, da família, da sociedade, de quem saiu dentre nós, mas não era dos nossos?

     Concluindo, não tenho a pretensão de responder a todas as perguntas, mas acredito que, para nos proteger do tipo de pessoa que finge querer nos ajudar, precisamos buscar ajuda. Principalmente, se não estamos conseguindo discernir, compreender e separar quem pratica a justiça ou não, o que está certo do que está errado, o que nos faz bem do que nos faz mal. A ajuda sempre será bem-vinda para avaliarmos as coisas e termos informações suficientes para eliminar as dúvidas e descobrir a verdade, sem confundi-la com a mentira. Enfim, atenção! O sal se parece com o açúcar, mas são substâncias diferentes.