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Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

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01.07.25

A SETA


sempreemfrente

                Indubitavelmente, a seta é um símbolo gráfico em forma de flecha, cuja principal função é indicar direção. Contudo, que caminho seguir quando somos conduzidos(as) por alguém que, desprovido de atitudes humanizadas, se ocupa unicamente com os próprios interesses?

 

          Diante desse cenário, questiona-se: devemos continuar sob a direção de alguém egoísta, insolente, pretensioso(a) e arrogante, incapaz de enxergar, proteger e cuidar de seu próprio rebanho?

 

               É possível que, ao prosseguir sob a liderança de quem apenas finge exercer tal papel, mas cujo foco está voltado exclusivamente para si, terminemos desorientados(as), dispersos(as), inseguros(as), fragilizados(as) e adoecidos(as) — reflexo do descaso e da ausência de cuidado.

 

           Além disso, tornamo-nos alvos fáceis, uma vez que esse(a) suposto(a) líder nos abandona à própria sorte, negligenciando direitos, expondo fragilidades e falhando em oferecer uma liderança clara, inspiradora e orientada para o bem coletivo. Não fomenta objetivos, tampouco assegura informação, escuta ou proteção.

 

            É provável que, diante desse abandono, o grupo inteiro se veja exausto, solitário, sem forças para reivindicar direitos assegurados por lei, desgastado pelo descaso e pela dureza com que é tratado.

 

            Um(a) líder que atua dessa forma demonstra estar comprometido(a) unicamente com sua própria saciedade. Desinteressado(a) em acolher, proteger, conduzir e integrar o grupo, ignora as particularidades e necessidades de cada indivíduo. Preocupa-se, sim, com palcos, aplausos, curtidas e visibilidade, ainda que à custa de uma realidade distorcida, vendida ao público que não o(a) segue de perto.

 

         Mesmo que se apresente como referência em determinada área nas redes sociais, evidenciando conhecimento teórico, sua prática demonstra que saber técnico, por si só, não forma um líder.

 

      Diante disso, quem almeja ser conduzido(a) por alguém de atitudes genuinamente humanizadas, precisa buscar um(a) profissional que o(a) auxilie a reconectar-se consigo mesmo(a), a ressignificar sua trajetória e a construir o sentido de sua existência. Seja uma seta viva e consciente, que valorize a relação terapêutica, respeite seu processo, sua história, necessidades e experiências. Que priorize sua direção — o que você expressa por palavras e atitudes — e promova, com consideração positiva, empatia e autenticidade, um ambiente acolhedor onde seus sentimentos possam ser explorados, validados e integrados ao seu desenvolvimento pessoal.