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Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

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Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

16.09.22

SONHAR NÃO CUSTA NADA


sempreemfrente

    Quem já não acordou agitado(a), desejando decifrar o sonho que teve na noite anterior? Segundo Freud, os sonhos representam uma satisfação disfarçada de desejos reprimidos e a sua história é muito mais significativa e complexa do que parece. Para ele, os sonhos possuem um conteúdo latente (significado oculto ou simbólico) e um manifesto (história realmente contada ao recordar os eventos que ocorreram no sonho). O verdadeiro significado do sonho reside no conteúdo latente que se expressa de forma simbólica no conteúdo manifesto. Dizem que não há limites para sonhar. Tampouco, não custa nada. Será?

    “Sonhar não custa nada...Deixe a sua mente vagar. Não custa nada sonhar. Viajar nos braços do infinito. Onde tudo é mais bonito. Nesse mundo de ilusão. Transformar o sonho em realidade.” (Música da Escola de Samba de Padre Miguel, 1992).

 

    Sonhar é muito bom, mas transformar em realidade o que desejamos e necessitamos parece ser bem melhor do que ficarmos envoltos no mundo da ilusão. Por isso, desenvolver algumas ações será de extrema necessidade para encararmos os desafios que exigem de cada um de nós coragem e ousadia para que possamos avançar sem indecisão e irmos em busca da realização dos nossos sonhos.

 

  Não dá para acreditar que ficar olhando para o teto do quarto os sonhos serão realizados. Ficar parado(a) apenas contribuirá para que, em algum momento, fiquemos sem ânimo. Vamos sonhar e seguir sempre em frente.

 

  Muito menos, desistir dos nossos projetos e sonhos nos primeiros obstáculos. Precisamos perseverar nos nossos objetivos e valorizar cada passo dado. Isso mesmo. Valorizar as nossas conquistas, independentemente do tamanho. Sonhar e nunca desistir.

 

  Não só perseverar, mas também, ter em mente que precisamos descansar para recarregar as nossas baterias, pois realizar os sonhos exige bastante empenho, dedicação e trabalho. Já dizia o cantor Milton Nascimento que os sonhos não envelhecem.

 

    Como também, precisamos nos manter motivados(as) e focados(as) em nossa meta. Movemo-nos para amar e comemorar a oportunidade de realizar nossos sonhos e celebrar nossa vitória. Diz Daniel Goleman,

 

“Um segredo para se ter mais entrega na vida é alinhar o que fazemos com o que gostamos, como ocorre com aqueles felizardos cujos empregos lhes dão muito prazer. Pessoas de sucesso em qualquer área---os sortudos, de qualquer maneira---acertaram nessa combinação(...) A motivação nos faz fluir. De qualquer forma, o caminho final em comum é o foco total: são ambos caminhos para ampliar a atenção. Não importa como se chega lá, um foco equilibrado dá a partida na entrega.”

 

     Logo, sonhar e apenas desejar a interpretação deles pode até não custar nada, porque sonhar com as estrelas não significa necessariamente a obrigatoriedade de alcançá-las de modo concreto. Porém, se desejamos e necessitamos que o nosso sonho se realize e não nos mobilizamos para tal, deixando-nos de desenvolver algumas atitudes e competências, poderá custar a realização deles e nos impedir de termos uma melhor qualidade de vida.

 

 

 

 

 

 

01.09.22

SETEMBRO AMARELO


sempreemfrente

      "O Setembro Amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio que visa à conscientização da população sobre esse grave problema e formas de evitá-lo.

     

        Setembro é o mês em que é realizada a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, sendo o dia 10 desse mês o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Essa campanha, conhecida como “Setembro Amarelo”, foi criada no Brasil, em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Essa é uma campanha de extrema importância, uma vez que o suicídio é um problema grave de saúde pública e que, muitas vezes, pode ser evitado.

     

 A importância de se falar a respeito do suicídio
     

       Apesar de o assunto ser delicado, é importante conversamos sobre o suicídio e maneiras como preveni-lo. Muitas pessoas pensam que esse ato é uma realidade distante e que afeta poucas pessoas, mas, infelizmente, os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram o contrário. De acordo com a OMS, a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio em algum lugar do nosso planeta. Isso significa que, em um ano, mais de 800 mil pessoas perdem sua vida dessa forma.

 

       As causas do suicídio são variadas e, segundo o CVV, especialistas identificam transtornos mentais na maior partes das pessoas que se suicidam ou que tentam fazê-lo. Dentre os principais transtornos observados, destacam-se a depressão na forma simples, a depressão na forma bipolar, a dependência química e a esquizofrenia.

 

     Entretanto, não podemos afirmar que todas as pessoas que cometem suicídio apresentam esses transtornos. Não podemos nos esquecer de que, muitas vezes, o suicídio acontece de maneira impulsiva diante de algumas situações muito impactantes e inesperadas da vida, como final de relacionamentos, perda de pessoas queridas, abusos ou mesmo crises financeiras. O suicídio também é comum em pessoas que sofrem discriminação, como refugiados, imigrantes, gays, lésbicas, transgêneros e intersexuais.

 

     Quando entendemos que o suicídio é uma realidade e que pode afetar pessoas a nossa volta, fica mais claro que é fundamental conversamos a respeito. Os suicídios podem ser evitados desde que tenhamos conhecimento sobre seus sintomas, suas causas e formas de evitá-lo.

 

 Como podemos ajudar na prevenção do suicídio?
     

     Para contribuirmos na prevenção do suicídio, devemos ser capazes de perceber os sinais de alerta que uma pessoa emite. Se você perceber que uma pessoa, por exemplo, está desinteressada (até mesmo das atividades de que gostava), não tem mais a mesma produtividade na escola ou no trabalho, está isolando-se de amigos e parentes, descuidando-se da aparência, não se importa mais com suas atividades diárias ou diz muitas frases relacionadas à morte, isso pode ser sinais de que aquela pessoa está precisando de ajuda.

 

      O primeiro passo é conversar com essa pessoa, mas aqui fica uma dica importante: deixe que a pessoa fale, sem emitir julgamentos ou opiniões sobre o assunto. Deixe bem claro que sua vontade é apenas ajudar. O que devemos lembrar sempre é que não devemos medir a dor dos outros pelas nossas experiências pessoais e entender que o que não nos afeta não necessariamente não causa dor e sofrimento no outro.

 

     É importante sempre incentivar a pessoa que está apresentando sinais de que pretende cometer suicídio a procurar ajuda especializada. Em casos visivelmente graves, é essencial que a família tenha conhecimento da situação, bem como amigos próximos, para que a pessoa seja acolhida e estimulada a procurar ajuda.

 

     Caso perceba que a pessoa corre risco imediato, é fundamental não deixá-la sozinha. Nesses casos, entre em contato com serviços de emergência e com alguém de confiança.

Dados sobre suicídio 

Veja a seguir alguns dados importantes sobre o suicídio.

                                      Dados sobre suicídio no Brasil e no mundo

  • Segundo a OMS, a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo.
  • O suicídio, de acordo com a OMS, é a segunda principal causa de morte entre as pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
  • 79% dos casos de suicídios ocorrem em países de baixa e média renda de acordo com a OMS.
  • Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres tentam mais suicídio que os homens.
  • Segundo o CVV, 32 brasileiros morrem por dia vítimas de suicídio.
  • De acordo com a OMS, 90% dos suicídios podem ser prevenidos."

Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos