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Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

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14.02.22

NOVO CORAÇÃO


sempreemfrente

        A função principal do coração é bombear sangue para todo o corpo. Como todo os órgãos, o coração necessita de fornecimento constante de sangue rico em oxigênio. Parece que o nosso coração está adoecido. A maior parte da população, se não toda, demonstra estar precisando que alguém a forneça ajuda para continuar respirar e permanecer viva.

        

        Infelizmente o que assistimos é o aumento de uma parcela da população, gritando por socorro por não conseguir ter acesso aos seus direitos garantidos em lei. Como também, o aumento da população de rua e o desespero de outrem que não sabe mais o que fazer para conseguir o seu “pão de cada dia”.

       

       Será que não temos nada a ver com isso, por que não fazemos parte dessa parcela? Ledo engano! A circulação do sangue é sistêmica e o coração precisa ser abastecido pelo sangue. Ninguém sai ileso(a) de uma escolha dentro da sociedade. Estamos ligados(as) e precisamos de todos e todas para sobreviver.

        

      “Não foi a luta pela sobrevivência do mais forte que garantiu a persistência da vida e dos indivíduos até os dias de hoje, mas a cooperação e a coexistência entre eles.”                                                                                                      Leonardo Boff.

       

        Ao acolher um ao outro, realizamos a coexistência. Contudo, não é apenas acolher por acolher, mas criar condições para que o acolhimento seja autêntico e amoroso, pois o amor é o alicerce do fenômeno social. Através dele nos abrimos ao outro, às suas necessidades, convivemos e partilhamos, realizando a verdadeira comunhão.

     

         Isso é fácil? Não, mas quem disse que conviver é fácil. Estar aberto(a) a outrem precisa querer tirar a capa de um tipo de competição que nos leva a ter atitudes antissociais que estimula o cancelamento, a exclusão, marginalização, fome e perdas de direitos.

      

     Enxergar o outro, estender a mão, ser solidário(a), cuidar de quem precisa são atitudes que verdadeiramente nos humaniza e bombeia o sangue para o nosso coração tão necessitado.

     

     Será que ainda dá tempo? Sim. Sempre é tempo de repensar a rota do nosso caminho com inteligência focal, esperança ativa, compromisso ético, mudança de atitude e persistência.

 

      “Se você fizer o que sempre fez, vai conseguir o que sempre conseguiu.”                                                                                                          Anthony Robbins.

       

      Portanto, se estamos precisando mudar as nossas atitudes para melhorar a nossa coexistência e abastecer de sangue o nosso coração, então, mãos à obra, pois sempre dá tempo de mudar para alcançar uma condição melhor e produzir um resultado satisfatório para todos nós. Finalizo com uma citação do poeta paulistano Paulo Bonfim, livro O colecionador de minutos, “ não devemos nunca nos acostumar com a vida, isso seria a morte.”

 

 

     

         

         

01.02.22

COMO SABER SE SUA SAÚDE MENTAL VAI BEM?


sempreemfrente

A psicóloga Catarina Dahl, consultora de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da OPAS/OMS, dá dicas sobre o assunto

          Por : Mayumi Yamasaki

 

    Muitas vezes negligenciada, a saúde mental precisa de constante atenção, já que o descuido dela, mesmo quando a vida parece bem, pode levar a grandes dificuldades para enfrentar situações adversas que fazem parte do dia a dia.

     Entre os fatores capazes de influenciar negativamente o estado emocional das pessoas, estão doenças crônicas, transmissíveis e outros problemas de saúde, além de conflitos familiares, violências, perdas financeiras, desastres socioambientais e emergências de saúde pública.

       A pandemia de COVID-19, por exemplo, tem produzido impactos significativos na saúde mental e no bem-estar psicossocial da população. Segundo um documento publicado pela revista The Lancet, com a chegada do vírus ao país, mais de quatro em cada 10 brasileiros tiveram problemas de ansiedade.

Sinais de alerta

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         Alguns sinais do corpo são capazes de indicar quando a saúde mental não anda bem. Por isso, é importante estar sempre de olho em alterações de humor, comportamento, sono e apetite, prestando atenção principalmente a sentimentos de angústia, isolamento social, falta de energia e de vontade de viver.

       Ao notar esses sintomas em si, o recomendado é procurar a ajuda de pessoas de confiança e investir na prática de atividades que promovam o bem-estar. No entanto, caso o sofrimento seja intenso, com prejuízos ao trabalho, às relações sociais e à realização de tarefas diárias, o ideal é procurar auxílio profissional.

       Quando quem está passando por um momento difícil é um amigo, um familiar ou qualquer outra pessoa próxima, os especialistas indicam demonstrar cuidado, oferecer apoio e se colocar à disposição para conversar.

Importância do diálogo

    Muitos sentem medo ou vergonha de falar sobre saúde mental devido ao estigma associado à tristeza e aos problemas mentais, o que pode resultar em ainda mais sofrimento.

     Por isso, é fundamental dialogar sobre o tema para conscientizar todos da sua seriedade e divulgar informações não só sobre tratamento, mas também sobre prevenção - que pode ser feita por meio da manutenção de vínculos afetivos, de uma alimentação balanceada, e da prática de atividades físicas e prazerosas. Lembre-se: este assunto não pode mais ficar em segundo plano.