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Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

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Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

11.01.22

QUEM CRÊ


sempreemfrente

 

       Diante de tantas informações precisamos estar atentos(as) para não sermos enganados(as). Quando entramos em uma rede social nos deparamos com milhares de pessoas que se dizem ser ‘profetas’, ‘influencer’, ‘sábias” que, muitas das vezes, até podem ter boas intenções, mas a impressão que passa é que anseiam despejar suas opiniões, crenças e modismos com o intuito de apenas aumentar seus seguidores.

 

     Chegamos em uma era em que ter seguidores parece ser mais importante do que o conteúdo postado. Torna-se irrelevante uma matéria bem redigida que, principalmente, exponha fatos verídicos. O que importa são os cliques e os tais seguidores, mesmo que sejam comprados. O que aconteceu conosco?

 

      Dizem que estamos adoecidos(as). Prefiro não me deter a rótulos, mas provocar uma reflexão sobre àquilo que consumimos de forma automática. Será que o que estamos absorvendo têm coerência com o que pensamos e agimos em nosso dia a dia? Por que agimos como se fôssemos idênticos?

 

      “Meu saber de mim mesmo não se constitui porque eu me aproprio de algum saber anônimo(...) Em seu ser para si, ele está completamente a sós consigo mesmo, mesmo que esse saber só possa ter se desenvolvido numa simbiose com outros. Mas não é apenas a partir da experiência de ser com os outros, mas também a partir da constituição de seu saber de si mesmo que ele sabe que ele não é o único ou exclusivo. E como esse um [indivíduo] ele precisa se distinguir de outros- não só por meio de seu ser para si, mas também por meio de outras propriedades. Fazem parte dessas propriedades diferenciadoras aquelas que pertencem ao amplo âmbito do saber- o conjunto de suas experiências e reflexões, por exemplo, que pertencem ao todo de uma vida vivida conscientemente. Mas o sujeito é, como ele sabe, um sujeito com que outros podem se relacionar, e o pensamento de si mesmo traz consigo o pensamento de uma relação a outros. No entanto, outros não podem adentrar seu ser para si que lhe é próprio. Se eles o fizessem, eles mesmos se encontrariam no ser para mim do outro e se confundiriam com ele. Assim, tornar-se-iam idênticos com aquele que eles pretendiam descobrir como o outro.” Dieter Henrich

 

     Podemos mudar a maneira como estamos lidando com as coisas e as pessoas, se assim percebermos que estamos nos afastando de nós mesmos, correndo mesmo o risco de acreditar que a nossa personalidade não é única e que devemos estar sempre clonando o jeito de ser de outrem para conseguirmos mais seguidores e sermos, enfim, aceitos(as) e amados(as) por uma sociedade que impõe uma forma de vida que estimula, intensamente, o sentimento de inferioridade, fragilidade e impotência.

 

     Enfim, pensar e ser si mesmo poderá abrir uma perspectiva nova e levar ao encontro com a subjetividade, vinculada ao pensamento e ao conhecimento, tão singular, e com a liberdade de nos vermos obrigados a viver a nossa própria vida. Por isso, o saber de si mesmo, através de uma reflexão ou de um processo psicoterapêutico é um fato fundamental para entendermos as várias implicações do sentido do sujeito, em relação a pensamentos, crenças, conteúdos, posicionamentos e escolhas e ampliar a compreensão de si mesmo sobre o funcionamento dos seus próprios processos psicológicos.

 

 

 

 

 

01.01.22

NUNCA É TARDE DEMAIS PARA COMEÇAR A TERAPIA; ENTENDA OS BENEFÍCIOS


sempreemfrente

       Se algo está diferente ou incomodando, o ideal é procurar ajuda de um terapeuta.

       Envelhecer é um processo que traz muitas mudanças. Muda a aparência do corpo, a forma como ele funciona, a autoestima, e também pode alterar a função no trabalho ou na própria família.

       Tudo isso pode ser difícil de lidar sem ajuda e, por isso, ter um bom terapeuta ao lado pode ser uma boa ideia. À medida que mais e mais pessoas reconhecem as importantes conexões entre saúde física e bem-estar mental, o estigma em torno da terapia diminui.

       Por isso, vamos entender melhor alguns dos benefícios de começar a terapia depois de mais velhos, na meia-idade, e as razões pelas quais ela pode ser transformadora em qualquer faixa etária.

1. Lidar com a mudança

Os hormônios flutuam em determinadas fases da vida. Quando o estrogênio, a testosterona e outros hormônios diminuem, diversos aspectos podem ser afetados, desde os hábitos de sono e os músculos, até a vida sexual.
Além das mudanças dos níveis hormonais, lesões e doenças também podem impedir que você participe de algumas das atividades que você ama. E essas são apenas as alterações físicas.
Relacionamentos também podem sofrer grandes mudanças na meia-idade, por exemplo. Você pode se tornar um cuidador de uma parceria ou dos seus pais. Inclusive, entre adultos com mais de 50 anos, as taxas de divórcio duplicaram nas últimas décadas, levando à necessidade de ajustar-se à vida por conta própria depois de muitos anos sendo parte de um casal.
Assim, em um período de mudança, um terapeuta pode ajudar a:

-Sintonizar o que você quer e precisa;

-Esclarecer suas opções;

-Aprender a confiar em seu próprio julgamento, mesmo em território desconhecido.

2. Criar espaço para explorar novas identidades

No caminho da meia-idade para a velhice, grandes transições acontecem, como a aposentadoria, podendo desestabilizar o senso de quem você é. Pesquisadores descobriram, por exemplo, que atletas de elite, muitas vezes, se sentem deprimidos e confusos depois de se aposentarem de esportes competitivos.
Quando você não está mais fazendo algo que já foi o foco de sua vida, um grande vácuo pode se abrir, e sentimentos de desorientação são comuns. Algumas pessoas, inclusive, perdem a sensação de serem relevantes.
Mesmo quando a perda de identidade faz parte de um processo natural e passageiro, como a menopausa, viver a fase "entre identidades” pode ser desconfortável. A terapia é capaz de fornecer um senso de direção enquanto você se redefine, criando um espaço seguro para o processo de tentativa, erro e reflexão da identidade.

3. Apoiar por um luto ou uma perda

A perda pode acontecer em qualquer fase da vida. Mas, quanto mais tempo vivemos, maiores são as chances de enfrentarmos uma perda significativa. As crianças, por exemplo, crescem e saem de casa.
Por mais horrível que seja o luto, ele é inevitável e um terapeuta pode estar presente como um apoio para ajudar a processar a tristeza, validar esses sentimentos e fornecer um suporte.
A sensação de “arrependimento” também pode surgir, bem como o desejo de querer voltar ao passado. Ao envelhecer, muitas pessoas revisam suas experiências de vida querendo recordar e falar sobre tempos que se destacaram entre os eventos cotidianos. Algumas abordagens terapêuticas se concentram intencionalmente em ajudar os indivíduos a olharem para trás de forma produtiva."
Fonte: Dr. Jairo Bouer

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