Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

02.02.20

QUEM SABE O QUE PROCURA ACHA


sempreemfrente

      Procurar algo ou alguém pode ser um intento bastante desafiador, principalmente, quando nos deparamos com várias atividades interessantes em nosso entorno. Conseguirmos manter o foco passa a ser uma questão de sobrevivência, demonstração de determinação e perseverança.

    Segundo Goleman, “Foco é uma ferramenta essencial, é o que diferencia um especialista de um amador, um profissional de sucesso do funcionário mediano.” Porém, será que é fácil manter o foco total?

    A cada dia estamos mais e mais sobrecarregados(as) com tantas demandas sendo disparadas em milésimos de segundos. Se não nos cuidarmos poderemos ficar, emocionalmente, esgotados(as) e adoecidos(as), chegando ao estado de ‘exaustão ‘por termos ficado em constante alerta, presos(as) as necessidades a serem saciadas, se não a maioria das exigências.

      Uma vez que a pressão diária existe, faz-se necessário aprendermos a lidar tanto com ela como com a ansiedade que a acompanha. Até porque precisamos de um pouco dessa ansiedade para realizarmos as atividades do nosso cotidiano, pois caso contrário poderemos ficar sem entusiasmo, desanimados(as) e desmotivados(as).

    Não só lidar com a pressão, mas também com o nosso tempo poderá ser um grande aprendizado e uma ação bastante libertária. Ao conseguirmos desligar o celular e desconectarmos das enxurradas de solicitações e exigências. Quando deixarmos um tempo livre para florescer a nossa criatividade. Bem como, conseguirmos nos conectar com a nossa consciência com mais leveza, proporcionando a abertura de mais espaço para escutarmos os nossos murmúrios internos e, enfim, esbarrarmos com a nossa bússola que nos orientará tomar o caminho que levará ao encontro tão esperado daquilo ou de quem tanto ansiamos encontrar rapidamente.

    Porém, nada disso adiantará se não soubermos para aonde ir ou mesmo se não tivermos conhecimento pelo menos de algumas características do que estamos a procurar para evitarmos sermos induzidos(as) em erro. Quem já não ouviu os ditados populares: ‘cuidado para não comprar gato por lebre’ ou ‘a aparência engana’. Diante de tantas ofertas se não soubermos o que estamos procurando, poderemos ser enganados(as) ou mesmo nos distrair, desviando do caminho que nos levará a encontrar o que tanto queremos achar. Qualquer interpretação errônea ou mesmo a falta do conhecimento poderá nos confundir e acabar facilitando o encontro com quem ou o que deveria ter ficado perdido.

    Entretanto, não só a privação do conhecimento como também, a abundância dele e o alto nível de ansiedade poderão atrapalhar o tão ansioso encontro. Segundo o poema atribuído ao Mário Quintana “O segredo é não correr atrás das borboletas e sim do jardim para que elas venham até você.”

  Por isso, destaco a importância da realização do nosso autoconhecimento para ajudar o invisível de nossa vida a se tornar visível e palpável, iluminar o que precisa de luz em nossa história, conhecer o que ignoramos, administrar o que está desgovernado, acolher o que está desprezado, libertar o que está contido, dar laço ao invés de nó, descobrir o que está encoberto, conhecer o desconhecido, desenvolver a atenção para fortalecer o foco ao invés da distração e, por conseguinte, encontrarmos o que tanto procuramos porque quem sabe o que procura acha.