NÃO SE DEIXARÁ PEDRA SOBRE PEDRA
sempreemfrente
(Fonte da imagem: google.com.br)
Diante de tantas notícias devastadoras e estarrecedoras vindas de vários lugares, penso que, em algum momento, nenhuma construção conseguirá permanecer firme, porque muitas ideias e valores estão sendo questionados e colocados em cheque de uma forma leviana, provocando a segregação, ao invés do respeito com o compromisso social.
Longe ir contra a qualquer questionamento, mudança ou mesmo revolução, até por que fazer objeção é bastante enriquecedor e inteligente. Contudo, desejo provocar uma reflexão sobre as enxurradas de críticas, principalmente aquelas que se dizem estar a favor do social, mas têm como pano de fundo a opinião contrária à liberdade de expressão, querendo igualar todas as pessoas, excluir suas singularidades, colocá-las no mesmo patamar, ditar critérios para quem é normal, quem está certo (a), quem deva ser aplaudido (a) e copiado (a) ou quem é doente, quem está errado (a), quem deva ser vaiado (a), punido (a) ou mesmo banido (a) do grupo.
Ressalto aqui a importância de pararmos e pensarmos diante de tantas informações que nos chegam a cada milésimo de segundo. Atentarmos para as palavras que muitas das vezes estão recheadas de frases vanguardistas, mas que na verdade comungam com o radicalismo, extremismos, marginalização e exclusão. O objetivo real é nos enganar com falsas profecias e promessas de salvação para provocar uma grande confusão em nossas crenças e valores e nos deixar frágeis, fracos, inseguros, submissos e manipuláveis.
Viver em grupo é um grande desafio, pois somos diferentes e únicos. Aceitar a diversidade é uma questão de escolha e respeito à humanidade, pluralidade e singularidade, porque cada pessoa tem uma realidade e modo de vida. Querer impor às pessoas o nosso modo de enxergar o mundo é destruidor e somente contribuirá para construir um abismo entre o compromisso pessoal com o social.
Assim, espero que consigamos aprender a perseverar naquilo que nos edifica , estando de sobreaviso para tudo aquilo que nos aproxima de forma sedutora com o intuito de nos empobrecer e nos afastar da individualidade em co-relação com o outro.