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Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

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Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

21.03.12

NEM LUXO NEM LIXO


sempreemfrente

 

      O que vem a ser luxo ou lixo?

 

     Acredito que ao parar e perguntar para algumas pessoas que estão embaixo de uma ponte, na época do inverno, sem ter o que vestir, devam me dizer que uma roupa velha e encardida para elas, naquele momento, é um luxo. No entanto, para quem a descartou, talvez,  seja um lixo.

 

     Mas afinal, o que vem a ser luxo ou lixo?

 

     No dicionário Aurélio uma das definições de luxo vem a ser “ vida que se leva com grandes despesas supérfluas” e lixo “coisa imprestável”.

 

     Observo no meu cotidiano que nós, humanos, estamos nos relacionando como se fôssemos coisa imprestável, fazendo grandes despesas supérfluas.

 

     De um tempo para cá ouço: “ontem fiquei com fulano, amanhã, talvez, com sicrano ou quem sabe beltrano? O importante é experimentar para vê se serve”.

 

     Para algumas pessoas, esse comportamento é corriqueiro, enquanto para outras, faz parte da nova geração e,como tal, é habitual.

 

     Será que virou ou sempre foi trivial usar o outro?

 

     Acredito que para termos um relacionamento que nos ajude a crescer, desenvolver, amadurecer, rir, brincar, chorar, ficar com raiva, vibrar com as conquistas, correr, pular, conhecer nossas limitações, ultrapassar os obstáculos precisamos experimentar, sim, mas não com o foco no uso, no descartável, imprestável, inútil, mas no conhecimento.

 

     Entendo que para conhecer é preciso querer buscar, se dar, não pela metade, mas por inteiro, sendo verdadeiro, congruente, simples, humilde e amável.Pronto ou disponível para abrir, entrar, mergulhar em um mundo desconhecido ora atraente ora assustador, contudo,vibrante e enriquecedor.

 

     Entretanto, precisamos fazer um movimento, começar, quem sabe com uma simples frase: Como vai você?

 

     Esta frase me reporta a letra escrita por Rita Lee e Roberto de Carvalho que diz “Como vai você, assim como eu.Uma pessoa comum, um filho de Deus...”

 

     Portanto, se você acredita ou não que somos filhos de Deus, que tal não duvidar da fé nas pessoas,nas relações duradouras que se constroem dia a dia, valorizando as rugas, experiências, a história, perda, conquista, o fracasso, sucesso, a saúde...Enfim, a vida, visto que ela não é supérflua e imprestável e nós não somos nem luxo nem lixo.

 

     Então, vamos nos conhecer? Eu começo: Como vai você?

  

 

 
(Fonte da imagem: lixoouluxo.wordpress.com)
 
14.03.12

PERSEVERANÇA


sempreemfrente

         Quem já não se sentiu cansado,desanimado, derrotado, sem energia para movimentar os dedos, que dirá as pernas durante o percurso do caminho da sua vida?

        

         Quem já não ouviu palavras negativas vindas de todos os lados que ao invés de nos estimular na caminhada, só nos impediram, escravizaram ou mesmo destruíram os nossos projetos de vida?

      

         Pois é... O que fazer quando encontrarmos esse “tipo” de pessoa que parece que acordou disposto para jogar pedra ou areia nos sonhos dos outros?

        

         Segundo Antonio Gramsci “Contemplar todos os homens do mundo, que se unem em sociedade para trabalhar, lutar e aperfeiçoar-se, deve-lhe agradar mais do que qualquer outra coisa.” Mas,nem todos compartilham desse pensamento.

     

        Penso que ao invés de nos preocuparmos com as pessoas que dizem palavras que não nos edificam nem colaboram com o nosso crescimento, o melhor a fazer é buscar auxílio, alguém que nos possa sustentar, iluminar o nosso caminho para que possamos tomar fôlego para continuar e perseverar, mesmo diante das tribulações, pois acredito que, somente, conseguiremos prosseguir, amadurecer e desenvolver sendo humildes e conservando-se firmes e constantes.

     

        Aguenta firme! Não desista!

      

        Sozinho não está conseguindo?Então peça ajuda.

      

        Esta semana escutei do Alexandre Oliveira-CN “ o homem virtuoso reconhece a sua fraqueza”.

    

        “Pois quem não é contra nós, é a nosso favor.”(Mc.09,40)

     

        Que nós possamos não aceitar as pedras, areias, palavras daquelas pessoas que insistem em nos desanimar.

     

        Não vamos reagir, mas agir!

       

        Já observou os pássaros quando estão diante das adversidades?

     

       “O que faz o pássaro? Para,abandona a tarefa?De maneira nenhuma, começa, outra vez, até que no ninho apareçam os primeiros ovos.” (Autor desconhecido) Eles são incanssáveis!

    

         Entendo que para perseverar é necessário confiar, ter esperança, buscar outros caminhos para fazer a conversão mais iluminada e segura.

      

         Então, se preciso for, vamos recomeçar,recomeçar, recomeçar...

    

         Já dizia Carlos Drummond de Andrade, “Não importa onde você parou... Em que momento da vida você cansou... O que importa é que sempre é possível e necessário ‘recomeçar'.Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo... É renovar as esperanças na vida e, o mais importante. Acreditar em você de novo.”.

    

         Finalizo, fazendo um convite para todos nós: Vamos perseverar!

 

   

 

                                                                                      

 

  

                                                                                       (Fonte da imagem: obrasileirinho.com.br)

07.03.12

PENSAR OU NÃO PENSAR...EIS A QUESTÃO


sempreemfrente

 (Fonte da imagem: http://lilicanti.blogspot.com)

   

        

 

           Quantas vezes nós nos “pegamos”pensando em nossa vida, planos e sonhos? Será que vou conseguir passar de ano no colégio, vou conhecer uma pessoa especial, casar, construir uma família, ter uma profissão, sucesso, independência, ter casa, carro, conseguir ser classificada em concurso público... Será que vou ser feliz?

         

          O tempo passa e nossa mente pensa,pensa, pensa...

         

          Ufa!Tanto pensamento involuntário e voluntário!

         

          Mas o que fazer para controlarmos a nossa mente diante desse turbilhão de pensamentos?Será que devemos ler livros de autoajuda,controle da mente, meditação, oração, praticar exercícios, conversar com amigos, dançar, ter religião, ouvir música... Penso que precisamos pedir ajuda,caso esses pensamentos estejam “atrapalhando” as nossas atividades cotidianas, saindo do nosso controle, passando a ser obsessivos, que trazem angústia, apreensão e sofrimento.

        

          Algumas pessoas são diagnosticadas tendo transtorno obsessivo-compulsivo. No CID 10 “O aspecto essencial desse transtorno são pensamentos obsessivos ou atos compulsivos recorrentes (...) Pensamentos obsessivos são ideias, imagens ou impulsos que entram na mente do indivíduo repetidamente de uma forma estereotipada. Eles são quase invariavelmente angustiantes (porque são violentos ou obscenos ou simplesmente
porque são percebidos como sem sentido) e o paciente usualmente tenta, sem sucesso, resistir-lhes”.

        

          De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa os pensamentos obsessivos estão relacionados com o medo paralisante que cerceia a nossa liberdade de ação e causam ansiedade“eles se tornam obsessivos e nos perseguem justamente porque nos sentimos tão desconfortáveis e culpados de tê-los”.

       

          Oh!Quanta ansiedade!

       

          O tempo passa e a nossa mente pensa, pensa, pensa.

           

          Pensar ou não pensar... Eis a questão.

    
          Epa, espere aí!Então quer dizer que pensar é ruim?

    
          Não!Sofrer com os nossos pensamentos, isto sim é ruim.

    
          Assim, se você está passando por isso, espero com essa matéria ter provocado um movimento para ir pedir auxílio e descobrir o que está acontecendo: Quais são as causas ou os “gatilhos” que podem desenvolver comportamentos, rituais ou “manias”?Que pensamentos são esses que lhe aflige?

   
          Pensar ou não pensar... Eis a questão.

   
          Que tal atacar a raiz do problema?

   
          Decida-se!