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Rosangela Perez / Instagram: @psicologarosangelaperez

Espaço destinado para provocar as mais variadas reflexões e inquietações sobre diversos temas do nosso cotidiano. Espero que contribua e o(a) estimule a transformar sua realidade. Meu site: www.psicologarosangelaperez.com.br

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27.02.16

CÁRCERE EMOCIONAL


sempreemfrente

                                           (Fonte da imagem: http://helena-mariah.blogspot.com.br)

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           Lendo uma reportagem sobre a prisão de cidadãos que se tornaram uma desonra para a nação por terem cometido práticas proibidas, me senti motivada a pensar sobre a existência de indivíduos que vivem aprisionados, não em um espaço físico, mas em armadilhas mentais.

 

          Pessoas assim, não estão preparadas para viver a liberdade. Apresentam dificuldades em liderar a vida, costumam se sabotar, não pensam nas consequências de seus comportamentos, são escravas do imediatismo e lidam mal com as frustrações, tensões e perdas.

 

          Ao vivenciarmos alguma perda emocional, precisamos de um tempo para a assimilação da experiência. Contudo, não raro, encontramos alguém nos aconselhando: “Deixa para lá... desapega... esquece... vira logo essa página.” , nos indicando ser um grande equívoco passarmos por esse “luto”, tempo necessário para lidarmos com o sentimento de dor da privação e que difere de uma pessoa para outra.

 

          Quando sofremos esse tipo de perda temos a tendência a nos sentirmos um pouco sem rumo, desorientados, principalmente se nos identificamos com o que foi perdido.Podemos até não perceber que estamos extremamente apegados ao que tínhamos nem valorizarmos o que temos.Provavelmente, se continuarmos assim, seremos devorados pela angústia e sentimento de posse, que nos impedirão de enxergarmos algo muito maior que se encontra em nosso interior: o nosso EU.

 

          Sair dessa situação, dependerá de vários fatores, inclusive, o desejo de dar a volta por cima, procurar ajuda para desatar os vários cárceres psíquicos que poderão contribuir para permanecermos presos ao que perdemos, bloqueando e asfixiando nossas habilidades e a nossa qualidade de vida.Essa escolha requer muita coragem. Nem todo mundo está preparado para entregar-se totalmente às descobertas que virão e que estão integradas às pessoas da nossa história, do nosso universo.

        

           Aceitar que precisamos desatar as algemas que nos prendem ao que perdemos, será o próximo passo para não nos sentirmos prisioneiros ou sofredores, ressignificando a nossa existência e deixando de lado a condição de prisioneiro.

       

          Finalmente, desejo que soltemos as algemas emocionais, melhorando as relações, cuidando das nossas emoções, administrando os pensamentos para, no nosso tempo, seguirmos em frente, vivenciando cada etapa da vida, promovendo mais saúde e libertos do cárcere emocional que nos impede de superar as perdas e alçar voos mais livres.